
Fonte: migalhas.com.br
A controvérsia se relaciona a alteração na toponímia do Rio Teles Pires, constatada nos mapas e cartas a partir de 1952 conforme a perícia elaborada pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro:
“O acidente geográfico acordado como ponto de divisa oeste entre os Estados do Pará e do Mato Grosso, na Convenção de limites de 7 de novembro de 1900, aprovada pelo Decreto nº 3.679/1919, é o situado mais ao sul, de coordenadas médias 9º 22’S e 56º 40’W Gr, denominado, até 1952, “Salto das Sete Quedas” e, a partir desse ano, como “Cachoeira das Sete Quedas” nos mapas e cartas modernos.”
Conflitos como estes e outros de menor magnitude ajudam a exemplificar a importância do posicionamento geodésico (georreferenciamento), ou mesmo o astronômico, como seria mais factivel para aquela época e lugar, para fixar os elementos das linhas demarcatórias em terras públicas e particulares.
Como se demonstra com este exemplo a toponímia é passível de alteração conforme usos e costumes no decorrer do tempo. O posicionamento geodésico demonstra-se, portanto, um método mais eficaz e acurado de fixar os limites, sobrevivendo ao tempo e contrapondo-se a pluralidade de interpretações.
Fontes:
Google Earth